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quarta-feira, 8 de junho de 2011
Reciclagem
Projeto do meio Ambiente dos alunos do IFPB, Campus Campina Grande. Feitos por alunos do 1º ano de petróleo e gás e do 1º ano de informática. "Um simples gesto, faz a diferença!"
terça-feira, 7 de junho de 2011
Pac - Pilhas / Recicle Pilhas e Baterias!
Pac - Pilhas é um projeto que é feito no IFPB(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba), para a arrecadar pilhas e Baterias que não são mais usados.
As pilhas e baterias apresentam em sua composição metais perigosos à saúde humana e ao meio ambiente, os quais merecem atenção e cuidado.
Por ano, são produzidas no Brasil, 800 milhões de pilhas, que quando usadas, normalmente são jogadas no lixo doméstico.
Reciclar pilhas e baterias esgotadas ainda não é uma prática comum entre nós, mesmo sendo necessária. Existe ainda muito o que se fazer no Brasil para assegurar o destino dos matérias tóxicos.
Com um pequeno gesto, faça a sua parte!
Lembre-se: As pilhas têm seu lado positivo, mas também o Negativo.
Projeto: Reciclagem de pilhas e baterias não recarregáveis – Pac – pilhas.
Orientadora: Professora Maria Auxiliadora de Brito Lira Dal Monte.
Bolsistas: Amanda Rodrigues e Larissa Ramalho. (2º C integrado em Manutenção e Suporte em Informática)
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Carta escrita no ano 2070
Carta escrita no ano 2070
Estamos no ano 2070 e acabo de completar os 50 anos, mas a minha aparência é de alguém de 85.
Tenho sérios problemas renais porque bebo pouca água. Creio que me resta pouco tempo. Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade.
Recordo quando tinha 5 anos. Tudo era muito diferente. Havia muitas árvores nos parques, as casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro por cerca de uma hora.
Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele. Antes todas as mulheres mostravam a sua formosa cabeleira. Agora devemos raspar a cabeça para mantê-la limpa sem água.
Antes o meu pai lavava o carro com a água que saía de uma mangueira. Hoje os meninos não acreditam que a água se utilizava dessa forma. Recordo que havia muitos anúncios que diziam CUIDE DA ÁGUA, só que ninguém lhes ligava; pensávamos que a água jamais podia terminar.
Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aquíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados. Antes a quantidade de água indicada como ideal para beber era oito copos por dia por pessoa adulta. Hoje só posso beber meio copo.
A roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo; tivemos que voltar a usar os poços sépticos (fossas) como no século passado porque as redes de esgotos não se usam por falta de água.
A aparência da população é horrorosa; corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas, já que não temos a capa de ozônio que os filtrava na atmosfera. Imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados. As infecções gastro-intestinais, enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causas de morte.
A indústria está paralisada e o desemprego é dramático. As fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego e pagam-te com água potável em vez de salário.
Os assaltos por um galão de água são comuns nas ruas desertas. A comida é 80% sintética. Pela ressequidade da pele uma jovem de 20 anos parece como se tivesse 40.
Os cientistas investigam, mas não há solução possível. Não se pode fabricar água. O oxigênio também está degradado por falta de árvores o que diminuiu o coeficiente intelectual das novas gerações.
Alterou-se a morfologia dos espermatozóides de muitos indivíduos, como consequência há muitos meninos com insuficiências, mutações e deformações.
O governo já nos cobra pelo ar que respiramos: 137m³ por dia por habitante adulto. As pessoas que não pode pagar são retiradas das "zonas ventiladas", que estão dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar, não são de boa qualidade, mas pode-se respirar, a idade média é de 35 anos.
Em alguns países existem manchas de vegetação com o seu respectivo rio que é fortemente vigiado pelo exército. A água é agora um tesouro muito cobiçado, mais do que o ouro ou os diamantes. Aqui já não há árvores porque quase nunca chove, e quando chega a registrar-se uma precipitação, é de chuva ácida; as estações do ano tem sido severamente transformadas pelos testes atômicos e da indústria contaminante do século XX. Advertiam-se que havia que cuidar o meio ambiente e ninguém fez caso. Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem descrevo o bonito que eram os bosques, a chuva, as flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e barragens, beber toda a água que quisesse, o quão saudável que as pessoas eram.
Ela pergunta-me: "Papai, porque acabou a água?" Então, sinto um nó na garganta; não posso deixar de sentir-me culpado, porque pertenço à geração que destruiu o meio ambiente ou simplesmente não tomamos em conta tantos avisos. Agora os nossos filhos pagam um preço alto e sinceramente creio que a vida na Terra já não será possível dentro de muito pouco tempo, porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível.
Extraído da revista biográfica "Crónicas de los Tiempos"
Extraído da revista biográfica "Crónicas de los Tiempos"
quarta-feira, 23 de março de 2011
Ainda a tempo!
Já deve ser de seu conhecimento que muitos irmãos e irmãs meus morreram, e continuam morrendo a cada instante. Uns eu vi cair em minha frente, outras vi cair longe, muitos eu nem vi cair, mas eu soube da crueldade feita.
Devido a tantas mortes, o clima já não é o mesmo, o ar que respiram não é mais tão puro, tão limpo. O destino escolhido não é o certo, muitas nuvens pretas no ar, muito sangue derramado, sangue esse que não vaza, nem pinga ao chão, ele cai devagar, uns caem leves como um pára-quedas, outros caem de forma muito brusca.
Eu vivo já condenado a morte, tento correr, mas não saio do canto, tento me esconder e acabo vendo mais vítimas. Hoje eu não consigo mais rir, nem chorar, pois não tenho nem forças para isso.
O mundo já não é o mesmo, não existe mais o respeito, nem existe mais o companheirismo, existe apenas um nome e o objetivo de muitos, VENCER. Olhando bem, esse nome é um nome muito bonito, muito lindo. Mas nesse nome, ou nesse caso, não existem apenas flores, e sim os espinhos. Esse vencer vem do “derrubar o próximo”, “pisar no próximo”. Na verdade, tudo isso se chama capitalismo e globalização. A vida da maioria não é mais tão calma como já foi um dia, o mundo gira em torno de “Tempo é dinheiro”, e para isso devem trabalhar, trabalhar e trabalhar. Muitos não têm tempo nem de respirar.
Não sei se você já parou para pensar, mas o mundo está sofrendo muitas mudanças, o Brasil em especial era um país muito verde, e quando começou a ser colonizado, começaram a matar e derrubar vidas. Hoje em dia o que predomina mais são Ruas calçadas, indústrias liberando nuvens negras, como já foi citado, entre outros. Em relação ao clima, ele está muito mais elevado que antes, devido exatamente ao aquecimento global. Ocorrem muitas catástrofes naturais, chuvas muito fortes, com isso ocorrem desmoronamentos que chegam a destruir boa parte de algumas cidades. Isso ocorre por conta que não existe mais zelo pelo seu País, e nem pelo o mundo. Não existe a preocupação com o futuro como existia antes. Mas se não tomarem providências, muitos não vão nem conseguir respirar, ou seja, não vão conseguir viver, começando pelas regiões mais altas e terminadas nas mais baixar.
Por isso, eu peço sua ajuda, para que cuide desse solo que hoje está manchado, dessas florestas que hoje estão sujas do sangue de vidas inocentes, vidas essas que não tem direito nem de defesa, e acabam sofrendo com a crueldade de machadadas e de certos motores que doem só em ouvir o som, as cerras elétricas. Hoje estamos feridos, partes de mim caem só com o vento, algumas chegam a cair sozinha. Sinto que existe vida em minhas mãos, vidas que precisam de mim para sobreviver, não apenas pássaros ou macacos, mas até mesmo sua vida esta em minhas mãos e nas mãos dos meus irmãos que sobraram, já que muitos estão exatamente agora andando em cima de caçambas de caminhões nas estradas por esse mundo a fora.
Eu , uma árvore de espécie Gravatá, agradeço pela atenção, meus cumprimentos.
Rafael Agra Dias
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